Cirurgia PLástica

A decisão pela realização de um procedimento de cirurgia plástica deve ser amplamente debatida com o cirurgião plástico. Do mesmo modo, esta decisão deve ser ponderada com muita profundidade pelo (a) candidato (a) a paciente. Isto porque a reversão do resultado de uma cirurgia plástica pode ser algo difícil de ser atingido. No geral, há procedimentos mais simples, com uma reversão menos complexa; e procedimentos maiores e mais complexos, com poucas ou quase nulas chances de reversão. Ou seja, por mais que haja uma mínima possibilidade, a reversão de um procedimento nesta natureza quase nunca é simples. Por este rol de motivos, a decisão por realizar ou não uma cirurgia desta natureza somente deve ser tomada quando o cirurgião plástico aprova e quando, especialmente, o paciente tem total e irrevogável certeza de seu desejo e sua necessidade.

A idade ideal para que um(a) paciente realize uma cirurgia plástica depende de cada paciente e, principalmente, de cada procedimento que se deseja realizar. Há cirurgias que devem ser realizadas quando se é ainda criança (por exemplo, cirurgias de Lábio Leporino e de Orelha em Abano); em outras, idosos estão plenamente aptos a sua realização (por exemplo, cirurgia plástica de Pálpebras). Entretanto, em geral, existem algumas contraindicações de cirurgias plásticas para pacientes muito jovens (bebês ou primeira infância) ou muito idosos. Entretanto, como já dito, cada caso deve ser avaliado individualmente por um cirurgião plástico.

O valor dos honorários médicos de qualquer cirurgia plástica é apresentado pelo cirurgião plástico no momento da consulta ou durante a avaliação do paciente. Não existe “tabela de preços” para estes procedimentos. Naturalmente, a popularização dos procedimentos estéticos em todo o mundo, no Brasil, tem transformado a cirurgia plástica cada vez mais financeiramente acessível para pessoas das mais distintas classes sociais. No entanto, não há como estabelecer um valor genérico para cada procedimento. Por isso, quaisquer propagandas que apresentem preços ou valores referentes a cirurgias plásticas, em qualquer situação e especialmente antes de qualquer avaliação médica, são irregulares.

Em geral, os Planos de Saúde não ofertam cobertura para cirurgias plásticas estéticas.

Muitos (as) pacientes procuram consultórios com este desejo. É comum, inclusive, que levem fotografias de revista com “exemplos” de corpos, traços ou feições que desejam “copiar”. Neste caso, é fundamental salientar que o cirurgião plástico, na medida do possível, buscará atender o desejo do (a) paciente. Todavia, é dever do profissional orientar o (a) paciente na busca do resultado que mais se harmonize com suas características pessoais, podendo e devendo o médico, inclusive, contraindicar determinado procedimento, quando necessário, sob o ponto de vista clínico, estético ou do bom senso, mesmo que seja o desejo do paciente realizá-lo. A SBCP e todos os seus médicos membros têm compromisso com a saúde e o bem-estar do paciente. Por isso, a avaliação médica rigorosa e multifatorial é sempre realizada pelo cirurgião.

Sim. Reafirmando, a SBCP e todos os seus médicos membros têm compromisso com a saúde e o bem-estar do paciente. Por isso, a avaliação médica rigorosa e multifatorial é sempre realizada pelo cirurgião. O cirurgião plástico poderá contra indicar um procedimento. Do mesmo modo, o médico saberá indicar para cada paciente o tratamento mais indicado para seu caso.

Não. Não existe esta distribuição de adequações entre gêneros. Tanto mulheres, quanto homens, podem realizar cirurgias plásticas. A única diferença é que há procedimentos exclusivos ou mais comuns destinados para as mulheres. E outros exclusivos ou mais adequados para os homens.

Todo procedimento cirúrgico, em qualquer ramo ou especialidade médica, apresenta risco aos pacientes. Estes riscos podem ser maiores, ou menores, a depender da cirurgia e da saúde dos (as) pacientes. No caso da cirurgia plástica, estes riscos são mínimos, até mesmo porque antes de qualquer procedimento, o (a) paciente é pré-avaliado (a) com rigor pelo cirurgião plástico. A SBCP, e todos os seus médicos membros, têm compromisso com a saúde e o bem-estar do paciente. Por isso, a avaliação médica rigorosa e multifatorial é sempre realizada pelo cirurgião plástico de modo prévio e, inclusive, no pós-operatório.

Neste caso, o paciente deve comunicar à SBCP, por meio do site nacional (www.cirurgiaplastica.org.br), buscando realizar o procedimento somente com um cirurgião indicado na lista de membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. E se o profissional não for médico, o caso é mais grave e deve ser denunciado às autoridades policiais e ao Conselho Regional de Medicina (CRM), uma vez que em se comprovando esta prática, a mesma se configura como ato criminoso.

Um cirurgião plástico tem graduação em medicina, cujo curso superior dura cerca de 6 anos, além de especialização em cirurgia geral, que dura 2 anos. A este tempo, são somados mais 3 anos de especialização em cirurgia plástica. Somente nestes períodos de formação, o profissional acumula, no mínimo, 11 anos de estudos intensos. Os médicos membros da SBCP se dividem nas categorias de aspirantes em treinamento, aspirantes, associados e titulares. O ingresso na Sociedade ocorre mediante rigoroso processo de seleção. Entretanto, para fazer parte dos quadros da SBCP, o médico, após atender aos requisitos acima descritos, necessita também prestar – e ser aprovado em – prova escrita e oral. Tais critérios seletivos, com provas e curriculum de formação anterior na área, objetivam primar pela formação dos médicos integrantes da Sociedade, chancelando, desta maneira, suas atuações profissionais em todo o país.

No geral, os procedimentos de cirurgia plástica se dividem, grosso modo, entre estéticos e reconstrutores. A maioria dos procedimentos mais famosos (Lipoaspiração, Prótese de Silicone, Cirurgia do Nariz) são estéticos. Ou seja, buscam elevar a autoestima e embelezar os (as) pacientes. A outra parte dos procedimentos de cirurgia plástica é composta pelos reconstrutores (ou reparadores). Estes procedimentos são todos aqueles que objetivam reconstruir (ou reparar) regiões do corpo afetadas ou comprometidas por acidentes ou traumas. Por exemplo, alguém que sofra um acidente automobilístico e tenha seu rosto desfigurado, necessitará de um procedimento plástico reconstrutor para restaurar a face danificada pelo trauma.

Sim, é possível realizar duas ou mais cirurgias plásticas ao mesmo tempo, porém esta possibilidade vai depender dos tipos de cirurgias que se quer realizar, da saúde do paciente e, fundamentalmente, da avaliação do cirurgião plástico, sempre muito rigorosa e na qual é possível que o profissional até mesmo contra indique esta associação.

Esta é uma das maiores preocupações dos (as) pacientes. De fato, a cirurgia plástica é um procedimento cirúrgico que envolve cortes na pele. E como todo e qualquer corte na pele, a cicatriz é uma resultante natural. Entretanto, o avanço e o refinamento das técnicas de cirurgia plástica têm feito com que, na maioria dos procedimentos, as cicatrizes fiquem “escondidas”, muito discretas ou quase imperceptíveis. Isto para não dizer que, em alguns casos, a cicatriz é de fato imperceptível ao olhar comum. Na consulta ao cirurgião plástico, ele explicará detalhadamente ao paciente todos os desdobramentos desta cirurgia e suas possíveis cicatrizes.

Novamente, cada cirurgia plástica deve ser avaliada em separado, mediante o perfil de cada paciente, de modo individual. O pós-operatório de uma cirurgia plástica será adequado a cada procedimento que se quer realizar, variando de algumas semanas a meses. O fundamental é cada paciente compreender que o resultado final de uma cirurgia plástica está relacionado de modo direto à obediência irrestrita à conduta de pós-operatório indicada pelo médico. A não observância e não obediência a esta conduta pode comprometer não só o resultado da cirurgia, mas também a saúde do paciente.

A priori, sim, desde que suas hipertensões e diabetes estejam plenamente sob controle. Nestes casos, como em todos os casos de pré-operatório, uma ampla bateria de exames é solicitada pelo cirurgião plástico e somente se os resultados destes exames estiverem a contento, é que o profissional vai dar continuidade ao tratamento rumo à realização da cirurgia.

Um procedimento cirúrgico desta espécie é realizado, em geral, em centros cirúrgicos de hospitais ou clínicas especializadas. E, a depender do procedimento, uma internação será necessária. Porém, há uma gama de procedimentos menos invasivos que podem ser realizados na própria clínica do cirurgião plástico, sem necessidade de utilização de centro cirúrgico, nem internação.

A resolução nº 1802/2006 do Conselho Federal de Medicina (CFM) indica que é obrigatória a presença do anestesista durante o procedimento cirúrgico. Mas nos procedimentos menos invasivos e de pequeno porte, realizados com anestesia local, a presença e o trabalho do anestesista não são necessários. Do mesmo modo, nos procedimentos que requerem a presença deste profissional, o seu trabalho é fundamental para o sucesso do ato cirúrgico e para a saúde do paciente.

Este tipo de divulgação de fotos do “antes e depois” de uma cirurgia plástica não é permitida no Brasil, uma vez que pode levar o (a) paciente a uma inferência falsa ou ilusória acerca do resultado final do procedimento que ele deseja realizar. Esta proibição é amparada pela resolução nº 1.974/2011 do Conselho Federal de Medicina (CFM), a qual “estabelece os critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e as proibições referentes à matéria”.

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Dr.ª Moema Santana


Detalhes em sua aparência podem fazer toda a diferença. Tratamentos estéticos, como a cirurgia plástica, existem para lhe proporcionar mais bem-estar, com resultados que trazem felicidade e satisfação.

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